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01-04-2004

Distrital do PSD rejeita eleições antecipadas


Águeda

O presidente da Distrital de Aveiro do PSD, Ribau Esteves, disse ontem não fazer sentido realizar eleições antecipadas para a Câmara de Águeda, reclamadas pelo PS após a renúncia esta semana do vice-presidente da autarquia, Elói Correia. O pedido de renúncia do mandato do autarca deverá ser apreciado quinta-feira em reunião do executivo. Elói Correia tem desempenhado o cargo de primeira figura da autarquia, devido ao facto do presidente, Castro Azevedo, estar impedido de entrar na Câmara por decisão judicial, na sequência de um processo por suspeita de desvio ou má administração de verbas (peculato), em que figura também o deputado social-democrata Cruz Silva. Ambos os autarcas foram eleitos pelo PSD, embora o presidente da Comissão Política Distrital, que lamenta o pedido de renúncia, sublinhe que Elói Correia concorreu como independente na lista do seu partido. "A renúncia é sempre algo que nós gostamos que não aconteça, mas aconteceu e Elói Correia dará nota pública da sua decisão quando bem entender", disse aos jornalistas Ribau Esteves. O presidente da Distrital do PSD manifesta "toda a confiança e apoio" ao presidente da Concelhia de Águeda do partido, Paulo Matos, líder do PSD na Assembleia Municipal, e defende que deve ser cumprido "o compromisso político que o PSD assumiu, derivado das autárquicas de 2001". "Pela análise que fazemos nesta data, com base nos dados que temos em cima da mesa, achamos que não faz sentido haver eleições antecipadas", disse. Para Ribau Esteves não se justifica a antecipação das eleições para a Câmara de Águeda, "desde que os autarcas que estão em funções assumam em plenitude a responsabilidade de gerir a autarquia". "O PSD acompanha com preocupação e cuidado este processo e temos estado em permanente trabalho de articulação com a Concelhia liderada por Paulo Matos, que tem toda a confiança e apoio no trabalho que tem vindo a realizar", concluiu. Já o PS, pela voz de um dos seus vereadores, Carlos Guerra, fez saber que quer eleições antecipadas, porque "o executivo não tem condições políticas para continuar". "Entendemos que a melhor solução são eleições antecipadas, porque o executivo não tem o mínimo de condições políticas e estamos preparados para conquistar a Câmara e acabar com a paralisia em que Águeda se encontra", disse Carlos Guerra à Lusa. O representante socialista diz que a decisão de Elói Correia era "há muito tempo previsível, devido à falta de coesão no executivo e a divergências profundas com a Concelhia do PSD", chefiada por Paulo Matos, que, diz Carlos Guerra, "é um homem da confiança de Cruz Silva". "Compreendemos a decisão. Num dia era presidente, no outro já não era", comentou, referindo-se ao facto de Elói Correia ter sido presidente por impedimento de Castro Azevedo, que voltou a ocupar nominalmente o cargo, depois de pedir para lhe serem justificadas as faltas dadas em resultado da medida de coacção que o impede de entrar na Câmara. Carlos Guerra sublinha, ainda, que Elói Correia, quando foi presidente, nomeou Pinto Galvão para a vice-presidência e não Nair Barreto, a terceira da lista, que, a não haver eleições antecipadas, poderá ser indicada pelo PSD para assumir a presidência, completando a vereação com um suplente social-democrata.

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